ABSTRACT
ABSTRACT: CONTEXT AND OBJECTIVE: A cold climate towards primary care (PC) within medical academia could form a barrier against choosing family medicine (FM) as a career option. This study was designed to determine whether medical students' knowledge of and attitudes towards FM predicted their career choice. DESIGN AND SETTING: Cohort study conducted at two different medical schools. METHODS: After completing a PC course at the Albacete Medical School in 2005-2006, 81 second-year students were asked to give responses to a questionnaire. In their sixth year (2009-2010), 79 students in Albacete and 42 in Seville (taken as an unexposed cohort) were asked to give responses too. Their choice of specialty was investigated in 2011. RESULTS: In Albacete, the questionnaire was answered by 79 second-year and 76 sixth-year students; in Seville, it was answered by 26 sixth-year students. After completing the PC course, 69.3% said they would like to become a family doctor. This percentage decreased to 40.3% at the end of the undergraduate course (P < 0.0001). In the sixth year, the attitudes towards FM worsened, yet these were significantly more favorable than those in Seville. Only 12 students chose FM; they obtained significantly worse scores in their specialty selection examination than their peers (P < 0.0001). CONCLUSION: In the Albacete Medical School, the students' opinion about FM worsened over the undergraduate course, although it was still better than the Seville students' stance. In any case, FM was seen to be a minority option.
RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Um clima frio para a atenção primária na academia médica constitui uma barreira para escolher Medicina de Família (MF) como opção de carreira. Este estudo foi concebido para determinar se o conhecimento e as atitudes dos estudantes de medicina em relação à MF predizem a escolha da carreira. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte realizado em duas faculdades de medicina. MÉTODOS: Depois de terem completado um curso de Cuidados Primários na Faculdade de Medicina de Albacete, em 2005-2006, 81 alunos do segundo ano foram convidados a responder a um questionário. No seu sexto ano (2009-2010), 79 estudantes de Albacete assim como 42 de Sevilha, tomados como coorte não exposta, foram convidados a responder também. Todos eles foram investigados sobre a escolha da especialidade em 2011. RESULTADOS: Em Albacete, 79 e 76 estudantes responderam no segundo e sexto anos, respectivamente, e 26 em Sevilha. Depois de terem concluído o curso de cuidados primários, 69,3% disseram que gostariam de se tornar médicos de família. Esta percentagem diminuiu para 40,3% no final da graduação (P < 0,0001). No sexto ano, as atitudes com relação à MF pioraram, mas estas foram significativamente mais favoráveis do que as de Sevilla. Apenas 12 alunos escolheram a MF; eles obtiveram pontuação significativamente piores no exame do que seus pares (P < 0,0001). CONCLUSÃO: Na Faculdade de Medicina de Albacete, a opinião dos alunos sobre a MF ao longo da graduação piorou; contudo ainda era melhor que as dos estudantes de Sevilha. Em qualquer caso, MF foi opção minoritária.